sexta-feira, 28 de março de 2008
"É psicológico, é psicológico."
Para variar um pouco, gostava de escrever algo interessante.
Mas é complicado.
Se nos dias em que consigo dormir 7 horas já é difícil, hoje, será uma missão só ao alcance de um Tom Cruise nos melhores dias.
Tenho um neurónio que não pára de bocejar.
O outro só consegue soletrar a palavra "cafeína".
Mas devagarinho.
De vez em quando, passo água pelo rosto e repito para mim mesmo que é tudo psicológico.
Que ressonar alto e bom som durante 2 horas, é mais do que suficiente para aguentar 15, sempre a bombar.
Resulta.
Pelo menos durante 3 minutos.
Depois é só uma questão de não me esquecer de repetir todo o processo.
Não é fácil.
Vou ali tentar fazer isso e já volto.
Se quiserem esperar, deixem-se estar sentados.
 
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terça-feira, 25 de março de 2008
"Mas porque é que andas sempre de preto?!"
Às vezes é assim.
Quase a despropósito.
Outras, sem eu perceber muito bem como, a conversa liga o GPS e consegue lá chegar.
De uma maneira ou de outra, é uma pergunta que acaba por vir à baila.
Ora, eu até nem sou grande dançarino mas sempre que a letra da música me diz respeito, aceito o convite e viro o rei do Mambo.
[Pronto, talvez seja mais o Fernando Mendes no "Dança Comigo". Adiante.]

Uma pessoa anda de preto e a cada meia volta tem de levar com associações que a ter algum nexo seria no século passado.
"Não, não sou gótico."
"Não, não tenho uma banda de heavy metal."
"Não, não estou de luto mas obrigado por já me ter dado os pêsames."
"Não, não trabalho na agência funerária..."

Não tendo a certeza, acho que já ouvi algures, que o preto está sempre na moda.
Mas eu não visto de acordo com os conselhos de Paris, Milão ou Nova Iorque.
A verdade é que faço-o, mas por outra razão.
E sei que para alguns poderá mesmo parecer caricato...
Vocês, lembram-se do Zorro? O herói que se vestia de preto e que, com a sua espada, defendia os fracos e oprimidos?
Lembram-se? Muito bem. Mas esqueçam que para aqui não interessa nada.
A verdade é que eu visto-me de preto porque... gosto.
Pronto, está dito.
Lamento que a verdade seja tão chocante e chegue mesmo a roçar o escândalo.
Eu sei que o que há pouco por aí, é pessoas a fazerem bem o que lhes dá na telha.
Mas eu sou assim, um g´anda maluco.
Portanto, pode-se mesmo dizer que é "pancada".
Seja.
Assim como assim, que me lembre, é a única.
E esta ainda não dá direito a bilhete para aquele edificio no final da Av. de Roma, pois não?


P.S.: Eh pah, e depois disto nem se atrevam a perguntar porque é que eu durmo numa cama com 1m de altura.

P.S.2: Gostaram da imagem? Não é como o algodão. Engana...
 
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quinta-feira, 20 de março de 2008
First day of Spring

[Quando o tempo é menos que pouco, o Youtube resolve.

E muito bem.]

 
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terça-feira, 18 de março de 2008
Não me arrependo, não senhor.


[Chamem-me esquisito.
Ou mesmo, anormal.
Mas há dois tipos de pessoas que, por vezes, me incomodam.
As mal-educadas e as Estúpidas.
E o "e" é maiúsculo porque devia ser nome próprio.
Se em relação às primeiras até chego a dar algum desconto, já em relação às segundas, apetece-me cobrar tudo. E com juros.]

Depois do vigésimo oitavo bocejo do dia [noite], chego ao número 14, da Rua da Misericórdia.
[Misericórdia que é o que a chefia devia ter tido que 5 serviços num dia é de dar dó.]
Uns músculos empurram os outros e todos choram desalmadamente pelo meu colchão.
Indiferente a esse fado, a música vai alta.
Toca no sexto andar, na festa do "Hugo Boss".
Depois de uma hora à porta, a D. Manuela [ou seria, Mariana...? Bom, não interessa] decide que afinal a imprensa é bem-vinda.
As máquinas fotográficas é que não.
Convidam-nos para dar uma vista de olhos e para um copo.
Aceito metade do convite e deixo os copos para quando fizer o check out do jornal.
Numa vez sem exemplo, Canon e Companhia Lda. ficam entregues na recepção.
Subo as escadas seguindo o som das batidas [des]compassadas.
O espaço parece interessante.
"Parece", porque com luz suficiente para se ver 1/4 de palmo à frente do nariz, é difícil ter a certeza do que quer que seja.
Vou para o terraço fazer um 2 em 1: ver a vista e apanhar ar.
Pelo caminho apanho também um grupo que me olha de cima para baixo e de baixo para cima.
Ao contrário deles, eu não vim com a melhor fatiota.
Indiferente, regalo a vista com Lisboa by night.
Olhar uma cidade de um ponto alto, e principalmente à noite, é qualquer coisa de fantástico.
Num instante, percorro a capital quase de ponta a ponta.
Atravesso a 25 de Abril e perco-me depois de Cacilhas e antes de Almada.
Resolvo voltar para Lisboa e para o interior daquele 6º andar.
Passo novamente pelo mesmo grupinho animado, e quando já estou de costas, um deles abre a boca e, digamos que, não saiu uma coisa boa.
Eu páro.
E exactamente ali, passa por mim, aquela fracção de segundo em que temos de decidir a melhor atitude a tomar.
Eu dou meia-volta e vou ter com ele.
Há uma troca de palavras. Quando dou por mim, temos as cabeças encostadas.
Ele aperta-me o cachecol. Eu agarro-lhe o colarinho.
Quem está por perto, intervém e separa-nos.
Pelo meio, mais uma troca, desta vez de palavrões.
Quando os ânimos pareciam serenados, ele atinge-me com um soco no rim esquerdo.
Instintivamente, os anos de karaté vêm ao de cima.
Sem pensar, levanto a perna e o pontapé vai de encontro ao nariz dele.
Ainda me lembro de o ver a levar as mãos à cara.
Também me lembro de me virar e ver um dos amigos dele a vir na minha direcção, com uma garrafa.
Quando acordei, lembro-me de ter pensado que tudo isto poderia, de facto, ter acontecido.
Mas, naquela fracção de segundo - a tal em que temos de decidir a melhor atitude a tomar - eu dei meia-volta, e a única coisa que foi ter com ele, foi o olhar.
Só.
Não por cobardia ou qualquer outro receio.
Apenas porque as coisas só têm a importância que nós lhes damos.
De há muito tempo a esta parte, as opiniões a que dou importância são as que vêm das pessoas por quem eu tenho consideração e de quem eu gosto.
Para asneiras em formato de disparate, ainda que com algum esforço, chuto para canto.

Quanto à "indumentária", ela não varia quando vou a São Bento ou a Belém.
Seria no mínimo ridículo, fazê-lo para uma ocasião que é, digamos, incomparavelmente menos importante. [Hã, viram como eu consigo ser politicamente correcto?]

Aproveitando que veio à baila as opções do meu estilista - que por mera coincidência, até sou eu -, sobre a pertinente questão "Mas porque é que andas sempre de preto?!", digo que essa e outras respostas serão dadas num dos próximos posts.
Este já vai longo.
Portanto já sabem, "não saiam dos vossos lugares!".
[...a menos que queiram fazer um chichizinho, vá.]
 
Posted by Sávio Fernandes @ 13:55 ¤ 0 comments
sexta-feira, 14 de março de 2008
Amor à primeira vista


Pela enorme ternura de que ela se enche.
Por toda a alegria que dela transborda.
E por tudo aquilo, que apenas os anos de uma mãozinha aberta podem conter.

[Da série "O melhor do mundo".
Com direito a dois beijinhos e um abracinho.]

P.S.: Uma palavrinha para a almofada da fotografia. Por ter colaborado e conseguido esconder um sorriso do tamanho do mundo.
 
Posted by Sávio Fernandes @ 19:20 ¤ 0 comments
"Há dias em que não se devia sair de casa."
Dizem.
E depois, há todos aqueles, em que parece que não há nada que possa levar-nos a boa disposição.
[Nem emprestada.]
Digo.


Foto: D.R.

Adenda: [fotografia]
 
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quinta-feira, 13 de março de 2008
Tentações.


E é por esta e por [muitas] outras que os six pack foram à vida.
 
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quarta-feira, 12 de março de 2008
Quem não tem cão, caça com gato


Já caçar com coelho será daquelas ironias que não lembra a ninguém.
A quase ninguém, vá.


 
Posted by Sávio Fernandes @ 13:15 ¤ 0 comments
segunda-feira, 10 de março de 2008
Respirar
Inspirar.

[De olhos bem fechados.
E com o peito bem aberto.
Imaginar, por instantes, que o tempo corre ao ritmo da nossa vontade.
]

Expirar.

Repetir, indefinidamente.


 
Posted by Sávio Fernandes @ 01:37 ¤ 0 comments
sexta-feira, 7 de março de 2008
"Ossos do ofício"
E dias há, em que essa expressão peca por defeito.


 
Posted by Sávio Fernandes @ 22:27 ¤ 0 comments
terça-feira, 4 de março de 2008
Dos meus abraços apertados
O simples gesto de abrir os braços para segurar alguém, ou seja, abraçar, significa muito mais do que à partida se possa pensar. Segundo estudos recentes, quando somos abraçados ficamos mais calmos.
Esse contacto físico proporcionado pelo abraço diminui a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, baixa significativamente os níveis de stress e aumenta a produção de hormonas responsáveis pela sensação de felicidade.
Por isso, não é exagerado dizer que abraçar e ser abraçado contribui para o nosso bem-estar e faz de nós pessoas mais felizes.
Não são necessários esses estudos para nos comprovarem o que sentimos quando somos abraçados.
Todos nós já usufruímos dessa sensação de segurança que um abraço nos pode transmitir, sobretudo quando vem de uma pessoa que nos é próxima ou querida.
Quando abraçamos ou somos abraçados damos ou sentimos o melhor de nós e da outra pessoa. A sensação de carinho, de preocupação e de segurança revelam-nos que ali estão duas pessoas capazes de se entregarem e de estarem presentes quando a outra precisar.


in Xis, Público


E, independente da idade. Da raça. Da cor. Do estrato social. Do sexo [e da orientação sexual]. Da religião. Da ideologia política.
Independente de tantas outras coisas.
Dependente apenas, e tão só, de dar voz a esse sentimento maior, e deixá-lo gritar bem alto, na forma desse gesto tão nobre.

[Célia, mais uma vez, obrigado pelo e-mail e pelo artigo da "Xis".
Este post é também, um bocado teu.]

[E, de maneira que hoje, é isto.]
 
Posted by Sávio Fernandes @ 22:15 ¤ 0 comments
domingo, 2 de março de 2008
Derby














Em simpatia ficam, ex aequo, no 1º lugar.
Já no que se refere ao bom gosto [clubístico], a Raquel ganha.
De goleada.
A Carla tem o mérito de, apesar do fotógrafo [vá, eu] a ter provocado a maior parte do tempo, ter demonstrado um grande fair play e respondido sempre com um sorriso fantástico.

Em relação ao jogo propriamente dito, ao contrário da maior parte dos jogadores e outras pessoas ligadas ao futebol, o prognóstico, para mim, faz-se antes do jogo. [Sou um g'anda maluco, eu sei.]
Vou ali pelos dedos da Raquel.
2-0.
Ou melhor, 0-2.
Marcam o "Maestro" e o "Cebola".

[Para quem não está devidamente familiarizado com as alcunhas do planeta futebol, são o Rui Costa e o Cristian Rodriguez.]
 
Posted by Sávio Fernandes @ 20:23 ¤ 0 comments
TOP +


Chama-se Raquel.
Para além da beleza indiscutível, tem também, simpatia, educação e simplicidade.
Tudo em doses elevadas.
Foi a primeira vez que a fotografei e ela teve entrada directa para o top de pessoas que eu fotografava mesmo que não me pagassem para o fazer.
É cinco estrelas, a miúda.

[Atenção que eu escrevi "top de pessoas" e não "top de mulheres".
Não comecem a fazer filmes que não há argumento.
]
 
Posted by Sávio Fernandes @ 20:10 ¤ 0 comments
Adoro...

DMB.
"What else?"

 
Posted by Sávio Fernandes @ 17:58 ¤ 0 comments
sábado, 1 de março de 2008
Ela é linda!
Local: Casino Estoril.
Hora: 20H58.
Entrámos no salão e ali estava ela.
Vestida de gala porque a ocasião o justificava.
Com uma pose simplesmente majestosa.
O meu desejo de fotografá-la já tinha barbas. Mais brancas que as do Pai Natal, confesso.
É uma oportunidade que não surge todos os dias. E tive bem consciência disso.
Comigo estava o Bruno, do CM. Estavam também mais 2 fotógrafos que eu nunca tinha visto mais magros. [Sim, magros, porque tinham as medidas do Fernando Mendes.]
Entre nós, reinava o silêncio.
A ansiedade sentia-se no ar.
[Também se sentia o cheiro da comida e por aquela altura já marchava qualquer coisita, pah. E "qualquer coisita" porque no Salão Preto & Prata é tudo 5 estrelas.
...errrr... mas onde é que eu ía, mesmo...?
Ah! Já vi. Na ansiedade...
]
Ninguém se aproximava.
Havia o receio de ela se sentir incomodada e chatear-se.
Eu ganhei coragem e dei o primeiro passo.
Apontei-lhe a objectiva, e disparei. Com flash e tudo.
Ela olhou para mim e admito que, por um instante, temi o pior.
Mas não. Nem disse 1 palavra.
Na linguagem muito própria entre fotógrafos e modelos, limitou-se a levantar a cabeça e pôr-se de perfil como que a pedir mais flashes.
Eu não me fiz de rogado. O resto do pessoal também não.
Foi da esquerda, da direita, de frente, de trás, de cima, de baixo. E de mais algumas perspectivas que devem ter sido inventadas naquela altura.
Foi um momento especial.
Nós, ali, com a vontade de chegar mais e mais perto.
Ela, com um à-vontade impressionante de quem faz aquilo todos os dias.
Podíamos dizer, "olha para aqui" ou "olha para ali".
Mas nem era preciso.
Parecia que adivinhava o que queríamos.
Surpreendeu-me, principalmente pela disponibilidade.
No final, ainda esboçou-me um sorriso. Pelo menos, pareceu-me.
Digo-vos, não sei se o mundo da moda está preparado para ela.
Ela, definitivamente, está, e não é de agora.
Afirmo-o com toda a certeza: tem asas para voar.
Mais alto do que a Kate Moss ou a Gisele Bundchen.
E para que não restem dúvidas, aqui fica uma imagem que pode comprová-lo:







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A Vitória, na gala do 104º aniversário do S.L.B..
Para mim, uma verdadeira Top model of the world.
[The animal world, vá.]

[Ò Vitória, conheço uma manicure que era capaz de te "dar um jeitinho" nessas... eh pah, chamemos-lhes unhas.]
 
Posted by Sávio Fernandes @ 23:28 ¤ 0 comments