terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Tanto, por tão pouco.

[Imagem com link]
 
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
A aparência que engana


É que parece mesmo que não faz mal a um cão...
 
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domingo, 28 de dezembro de 2008
Gosto do corpo dormente, obviamente
Antes que comecem a pensar que agora dei em masoquista, digo já que não me refiro ao meu.
Falo do blogue do Bruno Nogueira.
Ali em cima faltam umas aspas mas foi propositado.
Resolvi começar o post assim e parece-me uma forma de encher o chouriço tão boa como outra qualquer.
E vai daí, talvez não.
Talvez...
Foi em Setembro que lhe dei umas flashadas pela primeira vez.
E no princípio deste mês repetiu-se a dose.
De nenhuma das vezes houve oportunidade para trocar histórias das nossas vidas desde pequeninos e acho que ele deve ter ficado triste por isso.
De qualquer maneira, tenho de confessar que fiquei com uma boa impressão.
De tal forma que o título do post era mesmo para ser Gosto do Bruno Nogueira.
Entretanto pensei melhor e achei que não.
Claro que não.
Até porque a Rueff é mulher para me oferecer dois bananos.
E depois, nessas coisas, eu não sou gajo de me ficar.
Por uma questão de honra, claro.
Era ela a vir com a fruta e eu a ir para lá de Carrazeda de Ansiães.
Se calhar até é uma terra bonita mas agora não me dá muito jeito ir para onde Judas perdeu as botas.
Portanto, parece-me bem assim como está.
Eu fico por cá.
Vocês vão a um blogue dos bons.
E o chouriço está feito.



 
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terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Das músicas que nos ficam [18]
[Com uma mãozinha do Mr. Ol' blue eyes, um Feliz Natal.]

 
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sábado, 20 de dezembro de 2008
A que horas é que dá a "Lucy"?


[Eh pá, depois disto, passa a ser oficialmente proibido dizer mal da Luciana neste estaminé.]
 
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Os três Ás
De cada vez que olho para o calendário, a mesma certeza absoluta.
O tempo tem asas e bate-as como se não houvesse amanhã.
Parece que foi ontem que me perguntaram se queria ser sócio. E eu que sim, sem pestanejar. A Maria E. a perguntar-me se conhecia a zona dos Olivais e o Manel a explicar-me o caminho melhor que qualquer Tom Tom.
Parece que foi ontem mas já lá vão três anos.
Três anos de uma colaboração modesta mas que ainda assim teima em atestar-me a alegria.
A Associação Auxílio e Amizade nasceu oficialmente há sete anos.
Foi consequência da vontade de pessoas que deixam o umbigo num canto, arregaçam as mangas e estendem os braços a quem está no andar debaixo da vida.
Dar a mão a quem mais precisa, nesta altura do ano, é bonito e fica bem.
Fazê-lo 366 dias por ano - mesmo em anos não bissextos - não será para todos.
Eu, confesso, ainda estou a apanhar o queixo e a tirar apontamentos.
Dar algum do meu tempo e pequenos nadas é muito pouco.
E quando me debruço sobre isso, ainda me sabe a menos.
Teimo que fotojornalismo tem de rimar com solidariedade mas a verdade é que raramente ganho a luta contra os ponteiros. E uma carteira gorda nunca passará para o lado de lá da utopia.
Resta apenas a vontade.
À falta de melhor, é ela que levo nas visitas que são feitas.
Aí, vêem-se realidades difíceis e ouvem-se percursos complicados.
Para quem usa o calcanhar de Aquiles no lado esquerdo, um nó na garganta fica apenas a um passo.
Mas é nessa altura que se puxa por uma palavra de incentivo.
Uma que tenha força para desatar nós.
Os de lá e os de cá também.
Não é tarefa fácil mas vai acontecendo algumas vezes.
Em muitos casos percebe-se que um simples dedo no ar é suficiente para abrir sorrisos.
Em outros, só lá se chega quando se abrem os braços.
É que não há nada que um abraço apertado e sentido não consiga minorar.
Felizmente, nada.


[Voluntários da AAA - Dez. '07]
 
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biip.
Já está.
Só cá vim dar um sinal de vida.
Coisas demoradas só mais daqui a bocado que até ando com comichão na ponta dos dedos.
Agora vou só ali e volto rápido.
Mas não levem isso ao pé da letra.
O "rápido" pode ser um eufemismo engraçado.
Tão engraçado que se fosse ao circo despedia logo 4 ou 5 palhaços.
2, vá. Até porque é Natal.
 
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sábado, 13 de dezembro de 2008
Das músicas que nos ficam [17]
[Que falte o bolo-rei e até o perú.
Bing Crosby é que não.]

 
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Quem sabe, sabe. E o MEC é que sabe.
Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".

O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.

Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.

O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
Miguel Esteves Cardoso in «Expresso», 10 Nov. de 2005
 
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sábado, 6 de dezembro de 2008
É um andarilho para a ceguinha, sff


-Élááááá...! Quem é o gajo todo jeitoso na foto?

Errr... bom... partindo do princípio que não estão a falar do Granja, vou levantar o dedo.
Um pouco envergonhado, devo dizer.
Uma pessoa vem aqui escrever um post e vocês começam logo a bater o couro assim à descarada.
Eu sou tímido, pá. Essas coisas deixam-me atrapalhado.
Com essa vossa conversa quase que me esquecia do que me trouxe aqui.
Quase.
A propósito da «Casa pia», andei a vasculhar o Público online e dei de caras com esta foto do Inácio Rosa.
Para quem tem olhos bem treinados - assim, vá lá, como os da águia Vitória - é fácil perceber que eu tenho nas mãos uma F80.
[F80 é um modelo de uma máquina fotográfica analógica da Nikon, mas isso vocês sabem que é cultura geral.]
Fico estupefacto parvo ao lembrar-me que quando este circo começou eu ainda fotografava com película.
Com película, pá!
Era uma altura onde fotografar, correr para o laboratório, voltar ao jornal, colar a lupa ao olho e digitalizar o negativo tinha que ser feito num tempo só.
Agora fotografa-se e logo a seguir joga-se ao tetris.
E continua a haver circo.
Já se entrou nas alegações finais, é verdade.
E caminha-se para uma decisão. Mas decisão aqui é apenas sinónimo de recursos à vista.
Pode ser o meu mau-feitio a espreitar mas estamos a falar de crimes que, se a matemática não me falha, foram cometidos ainda eu não era nascido.
Ou seja, se os meus pais andassem nas cambalhotas mais cedo e houvesse mais Felícias Cabritas no mundo, desconfio que também teria imagens em placas de vidro.
E mesmo assim, podendo estar enganado, acho que ainda hoje se montaria a tenda.



Adenda: -Já que estás ali a posar para a foto, vamos partir do princípio que já tinhas dado ao dedo...

Pois digo que partem muito bem.
 
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Das músicas que nos ficam [16]
[Em Philly. Em Lisboa, também.]


 
Posted by Sávio Fernandes @ 20:24 ¤ 0 comments