-Élááááá...! Quem é o gajo todo jeitoso na foto?
Errr... bom... partindo do princípio que não estão a falar do Granja, vou levantar o dedo.
Um pouco envergonhado, devo dizer.
Uma pessoa vem aqui escrever um post e vocês começam logo a bater o couro assim à descarada.
Eu sou tímido, pá. Essas coisas deixam-me atrapalhado.
Com essa vossa conversa quase que me esquecia do que me trouxe aqui.
Quase.
A propósito da «Casa pia», andei a vasculhar o Público online e dei de caras com esta foto do Inácio Rosa.
Para quem tem olhos bem treinados - assim, vá lá, como os da águia Vitória - é fácil perceber que eu tenho nas mãos uma F80.
[F80 é um modelo de uma máquina fotográfica analógica da Nikon, mas isso vocês sabem que é cultura geral.]
Fico
Com película, pá!
Era uma altura onde fotografar, correr para o laboratório, voltar ao jornal, colar a lupa ao olho e digitalizar o negativo tinha que ser feito num tempo só.
Agora fotografa-se e logo a seguir joga-se ao tetris.
E continua a haver circo.
Já se entrou nas alegações finais, é verdade.
E caminha-se para uma decisão. Mas decisão aqui é apenas sinónimo de recursos à vista.
Pode ser o meu mau-feitio a espreitar mas estamos a falar de crimes que, se a matemática não me falha, foram cometidos ainda eu não era nascido.
Ou seja, se os meus pais andassem nas cambalhotas mais cedo e houvesse mais Felícias Cabritas no mundo, desconfio que também teria imagens em placas de vidro.
E mesmo assim, podendo estar enganado, acho que ainda hoje se montaria a tenda.
Adenda: -Já que estás ali a posar para a foto, vamos partir do princípio que já tinhas dado ao dedo...
Pois digo que partem muito bem.