Antes de mais, convém esclarecer que o post que fiz ali em baixo é apenas e só a minha perspectiva humorística da questão.
Não há qualquer intenção de ridicularizar o Saramago.
Tão pouco de o comparar ao Simpson.
Até porque eu gosto do Homer Simpson.
Nem era para trazer o assunto aqui para o blogue.
Mas a questão começou há 2 semanas e parece que meteu pilhas Duracell.
Ainda percebia se fosse só um terço do país a importar-se com a "polémica".
Sendo mais que isso, faz-me alguma confusão.
É que não foi o papa que disse que não acreditava em Deus.
Foi um Prémio-Nobel.
Para quem anda distraído, a posição do Saramago sobre esta questão é a mesma desde mil-novecentos-e-troca-o-passo.
Está bem que agora vem dizer que Deus é filho de uma mulher de vida fácil.
Sem usar eufemismos.
Confesso que essa parte também me surpreendeu.
Fez-me lembrar aquelas pessoas que por falarem mais alto que os outros, acham que isso lhes dá razão.
Bom, é um bocado essa a ideia mas uns 3 chinelos mais abaixo.
Até percebo que para algum pessoal ali da Musgueira isso faça sentido.
Vindo do Saramago, como já disse, surpreende-me.
Mas só isso.
Para me indignar é preciso muito mais.
Estão a ver se fosse o papa o autor do «Caim»?
Também não chegava.
Porque a Fé é algo pessoal, entre quem acredita e aquele Tipo ali de cima.
Completamente indiferente à opinião de terceiros.
Sejam eles quem forem.
[Estive a refazer este texto. Inicialmente, deveria ter qualquer coisa como 3 mil caracteres.
É que acho que se continuar com posts-testamentos, começo a entediar as pessoas e até a minha mãe deixa de me ler.
...se continuava a escrever?
Continuava, mas não era a mesma coisa.]