Quem me conhece, sabe bem que eu sou contra a violência. Mas neste caso, abria a excepção. É que isto de se fazer um esforço herculiano para se racionalizar as coisas, e depois um certo órgão vital mandar tudo às urtigas, irrita-me. Está bem que aquele sorriso aparece sem aviso. Está bem que logo atrás vem aquela alegria que transborda e contagia qualquer um (ou será só um?). Está bem que há aquele olhar. Está bem que há todo aquele ar... sim, esse mesmo, de menina que não quer crescer. Está bem que há tudo o resto. Está bem, está bem! Mas ainda assim, só apetece é chamá-lo cá para fora e acertar-lhe. Primeiro na aurícula esquerda e logo depois, na direita. Com força. Assim, só para ver se ganhava juízo.
E qualquer coincidência com isto é pura realidade.