[Vai minha tristeza
E diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade
É que sem ela não há paz
Não há beleza
É só tristeza
E a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim, não sai.
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda,
Que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca.
Dentro dos meus braços,
Os abraços
Hão-de ser milhões de abraços
Apertado assim,
Colado assim,
Calado assim
Abraços e beijinhos
E carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De viver longe de mim
Não quero mais esse negócio
De você viver sem mim
Vamos deixar desse negócio
De você viver sem mim.]
[Play it again, Sam.]
Impotência de futuro marido impede união religiosa na Itália
O fato de um casal de namorados não poder se casar na Igreja Católica após o futuro marido sofrer um acidente de trânsito que o deixou paraplégico e impotente está causando polêmica na Itália.
Os jovens se casaram no civil, mas a Igreja diz que o "problema" não é a paraplegia do futuro marido, mas a impotência, uma das causas contempladas pelo Vaticano para a anulação de um casamento.
O diretor de comunicação social da diocese de Viterbo, Salvatore Ciuo, disse neste domingo (8), em entrevista à emissora "Sky TG24", que "nenhum bispo, nenhum sacerdote, pode celebrar um casamento quando sabe, na realidade, que existe já uma impotência declarada e certificada".
O casal, ambos com 25 anos, preparou o casamento pela Igreja, mas dois meses antes da cerimônia ele sofreu o acidente.
Os dois namorados continuaram com seus planos de casamento e assinaram, como lhes pediu o pároco da Igreja, um documento no qual confirmavam estar conscientes dos riscos e dificuldades que enfrentariam, segundo o diário romano "Il Mesaggero", que publicou o caso.
O bispo de Viterbo, Lorenzo Chiarinelli, decidiu que o casamento religioso não podia ser realizado, pois não estava garantida a capacidade de procriação.
Ciuo disse ainda que o jovem, "antes de se casar e do acidente, declarou-se ateu" e não participou dos cursos de preparação para o casamento.