domingo, 29 de junho de 2008
Now you see me, now you don't.
Sou um animal lover.
Isto apesar de nunca ter tido um animal de estimação.
Lembro-me de, quando era miúdo, ter pedido aos meus pais, um cavalo.
Prometi que tratava dele e que até podia dormir ao pé de mim.
Algum tempo depois, ofereceram-me uma bicicleta.
Não sendo bem a mesma coisa, são confusões que podem acontecer a qualquer um e não lhes levei a mal por isso.
Também houve uma altura em que quis um peixe, um periquito, um cão.
Um gato é que não.
Confesso que nunca fui à bola com eles.
Nem à bola nem a nenhum outro sítio.
Para dizer a verdade, bastava avistar um para poder fazer concorrência a qualquer mimo da R. Augusta.
Isto até à altura em que tive uma namorada cuja família era constituída, metade por pessoas, metade por quase-leões.
Não tive outro remédio que não fosse, tentar controlar a, chamemos-lhe, tendência para me borrar todo.
Depois de algum tempo, lá percebi que há ali muito mais do que garras afiadas e caninos aguçados.

Há umas semanas atrás quando já tinha entrado no carro, saído do nada, vejo umas patas a aguentar uns ossos e um bocado de pele.
E a miar como se não houvesse amanhã.
Vai de desligar o motor, subir as escadas, aquecer leite no micro-ondas, descer as escadas e andar à procura do nem-espinhas-trinca.
Nada.
Uma semana depois, a mesma coisa.
Foi impossível não lhe achar graça.
A morrer de fome e ainda assim com vontade de brincar às escondidas.
Esta semana, já estava prevenido com um patezinho de vaca.
O Flash [eh pah, tinha que dar um nome ao gato], comeu e lavou o prato.
Para além de engraçado, é educado.
Ainda não descobri onde é que ele assentou arraiais.
Vou tratar disso e se der, ponho aqui uma foto.
 
Posted by Sávio Fernandes @ 23:14 ¤
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