Nesta profissão que eu decidi abraçar - não só com os 2 braços mas também, e simultaneamente, com as 2 pernas (num salto em muito semelhante ao de um jogador de futebol quando festeja um golo no colo de outro) - é um dado adquirido que, nos dias de trabalho, não se deve fazer planos de almoço com amigos. [Pode-se, quando muito, fazê-lo com colegas.] E isto porque, apesar de haver uma agenda com serviços definidos, há vezes em que, num verdadeiro teste às nossas capacidades atléticas, vemo-nos forçados a ter de saltar a hora do almoço.
[Ora, no secundário, a disciplina de Educação física sempre foi uma das minhas preferidas. Para além do futebol, do andebol, do basquetebol e de outros, também treinávamos o salto em comprimento, o salto em altura, o salto de cócoras, o salto ao pé-coxinho, o salto à corda. O salto da hora do almoço, não.]
Mas eu já levo uns anitos nesta vida e, saltar a hora de almoço, é coisa que faço com uma perna às costas. Agora, o que é de facto complicado, é saltar a hora de almoço e ir cair num serviço que é, nada mais nada menos do que, um desfile de comida.
Para aumentar a fasquia, o modelo da passerelle veio directamente da Noruega.
E isto, sim, meus amigos, é uma prova verdadeiramente atroz, a que nenhum fotógrafo deveria ser sujeito.
[nenhum ser humano também, vá.]
Pataniscas de Bacalhau
Caldeirada de Bacalhau
Punheta de Bacalhau
[raio de nome para comida]
Meia desfeita
Açorda
Pastéis de Bacalhau
Bacalhau com Broa
Bacalhau à Brás
Bacalhau à Gomes de Sá
Bacalhau com Todos
* leia-se pratos