Every man dies, not every man really lives.
Every man dies, not every man really lives.
Nasceu claramente com um dom.
Algures pelo caminho, começou a trocar os pés pelas mãos.
Talvez por estar muito à frente do seu tempo.
Não posso dizer que era fã mas é inegável o enorme contributo que deu para revolucionar o meio musical.
Tivesse os pés assentes na Terra, e a história escrita teria sido ainda mais brilhante.
[Às 4 da manhã, eu e o Steven, a editar fotos no Jornal, discutíamos as possíveis C.O.D.'s. Ele apontou logo para suicídio assistido e é bem capaz de acertar.]
[Das mais extraordinárias declarações de Amor]
Assim de repente, não me lembro de nenhum video-clip como este.
Tira-se o som e o ritmo continua lá.
Ora para cá, ora para lá.
De tal maneira que já perdi a conta ao número de vezes que o vi.
É bem possível que haja uma relação directa entre isso e alguns espasmos no meu olho direito.
Mas que se lixe.
Eu fotografo mesmo é com o esquerdo.
P.S.: Bem sei que ela não é jornalista mas eu estou disposto ao sacrifício.
Confirma-se. Tenho mesmo queda para jornalistas.
Um dia destes, aleijo-me.
Aos 83 anos continua a ser um dos nomes incontornáveis da arte em Portugal.
Fui fotografá-lo na semana que passou, por ocasião da distinção, por parte da União Latina, com o prémio da Latinidade "João Neves da Fountoura" 2009.
Como é habitual nesta situações, fazem-se várias imagens - para arquivo e uso posterior em situações que se justifiquem.
A última fotografia que fiz, foi esta:
Quando chegou ao patamar, sorriu e pediu desculpa por não ter tropeçado.
Estive a almoçar com o João Cutileiro.
Fiquei maravilhado.
P.S.: Se alguma das minhas leitoras quiser um retrato assinado por ele, eu posso meter uma cunha.
Mas são nús. E eu fico a fazer de cabide.
Ao longo destas 2 últimas semanas foi a frase que mais ouvi.
Estás apaixonado!
Ao longo destas 2 últimas semanas foi a frase que mais repeti.
Não, não estou!
Mas chega uma altura em que aquilo que é óbvio para os outros também se torna evidente para nós.
Por mais difícil que seja admiti-lo.
Parece que aquilo que me denunciou, aqui no blogue, foi o into my arms.
E eu deveria ter-me apercebido, nessa altura.
Não se invoca Nick Cave por acaso e muito menos por dá-cá-aquela-palha.
Por isso, tenho de admitir. Estou apaixonado.
Ela é absolutamente fantástica.
Sei bem que o que conta é o que está por dentro mas não vou aqui ser hipócrita.
O aspecto exterior também é muito importante.
E ela é linda.
Nunca acreditei no amor à primeira vista, até agora.
Não lhe disse que ia escrever este post.
Nem tão pouco, publicar uma foto dela.
É uma espécie de declaração pública de amor.
E a minha forma de dizer que ela, para mim, passou a ser uma prioridade.