sábado, 7 de fevereiro de 2009
Ide ver, ide ver

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Já me arrependi de ter ido ao cinema.
Ao teatro, nunca.
Para mim, é uma viagem que vale sempre a pena.
A última foi "Os Maias no Trindade".
Ganhei uma mão cheia de boas interpretações.
Digo isso apesar de, em outros carnavais, nunca ter ido à bola com o José Fidalgo.
Acho que alguém lhe devia dizer para, fora do palco, não levar o nome ao pé da letra.
Já com a Sofia Duarte Silva não só ia à bola como até ia para a Conchichina.
A rapariga tem talento e simpatia até dizer chega. E a isso junta aquele sorriso que faz a espargata e contagia mais depressa que o influenza.
Conquistou-me há 2 ou 3 anos.
Também já conhecia o Pedro Górgia e o João Didelet.
Com eles não ia à Conchichina mas era gajo para os acompanhar à mesa de qualquer chinês.
Voltando ao que interessa, e vestido o fato de arremessa-postas-de-pescada, tenho de dizer que assim como há partes muito bem conseguidas, também há as menos.
Numa das principais cenas, o dramatismo peca por timidez.
Isto em comparação com a pena do Eça.
São uma catrafada de anos a contar do ramalhete mas ainda cá mora muita coisa.
Tirando isso, acaba por ser uma boa adaptação.
Ou, como diz o próprio escritor, uma boa versão.
De qualquer das maneiras, são 2 horas de tempo muito bem passado.
Pelo meio há 20 minutos para o chichizinho.
[Podem beber água à-vontade.]

Para quem não conhece o teatro, deixo a sugestão de, à entrada ou à saída da sala, olharem para cima.
Vão ver que vale bem o risco do torcicolo.
[Pronto, pronto, já bati na madeira, pá.]


 
Posted by Sávio Fernandes @ 21:57 ¤
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