Já era para cá ter vindo mas ando a deitar contas à vida.
É coisa para demorar.
Entretanto faço um intervalo para martelar o teclado e aliviar a cabeça.
É certo que já estava avisado sobre o temporal.
Mas a previsão era de vendaval e o que aconteceu foi um furacão.
Percorreu o edifício de alto a baixo e de recordação deixou o pior dia de que me lembro desde que cá estou.
Reuniões em catadupa seguidas de rostos apreensivos.
São imagens que ficam.
O Maia a debitar o disco habitual, também.
Contra todas as expectativas a guilhotina passou-me ao lado.
Continuo sentado mas também não sei por quanto tempo.
Porque é sentado mas na corda bamba.
Ora aí está uma imagem que ilustra bem a coisa.
Andei num e noutro andar. Entre conversas aqui e ali circulam os nomes sorteados neste euromilhões ao contrário.
Sorteados, porque não há nada que me convença que isto obedece a algum tipo de lógica.
Qual é o critério para se puxar a cadeira entre bons profissionais?
É o pim-pam-pum; a matemática fica de fora nesta equação.
A conclusão é a de que ninguém pode respirar fundo.
Pelo menos, não deve.
Até porque quem não é cego já sabe que estão para vir mais rabanadas. Daquelas que não têm açucar.
A corda ainda vai abanar. E bem.
P.S.: Se eu não cair, o Vitor Hugo e o Chen que preparem a homenagem. Com os anos que já levo disto aqui em cima, parece-me justo.
Posted by Sávio Fernandes @ 10:16 ¤