Confesso que a queria conhecer há já algum tempo.
Li muito sobre ela.
E ouvia dizer que era muito gira.
E muito querida, e mais isto e vezes aquilo.
E uma pessoa fica curiosa.
Parece-me normal.
São coisas que acordam o interesse em qualquer um.
Na semana passada, sem que estivesse à espera, aconteceu.
Entrei na redacção e ali estava ela. No centro das atenções.
Quando passei, olhei e ela também olhou.
E sorriu.
Dos 17 músculos que se usam, contei 18.
Depois começou a piscar-me os olhos.
Não um, mas os dois e ao mesmo tempo.
Se isso não é um sinal que ela gostou de mim, não sei o que será.
É verdade que não me disse nada mas tendo em conta que só tem alguns meses de idade, não lhe levei a mal.
Finalmente, conheci a Madalena.
Adorei-a e quis logo fotografá-la.
[Mas, onde é que num jornal, à hora de ponta, se fotografa uma bebé de nove meses?]
No gabinete do director parecia-me bem.
Em cima da mesa, a brincar com o portátil, era um espectáculo.
Mas estava a chover e era mau dia para ir para a rua.
Fomos para o piso do JN.
E a Madalena provou que é filha de peixe[s].
A miúda é uma comunicadora nata.
Ora vejam:
Perceberam?
Está a dizer que eu sou muito giro e que me adora.
Em código, pá.
Há «O código Da Vinci».
E há «O código Da Madalena».
Ainda não editado, é certo.
Mas quando for, o Dan Brown que se cuide.
Cheira-me que esta miúda é bem capaz de lhe dar um bigode.
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