[Sobre o post «1977-2009»]
Quem me conhece bem, sabe que não tenho por hábito fazer juízo de valores.
Menos ainda quando se trata de pessoas que não conheço pessoalmente.
Foi o caso do Enke.
Se já estivesse no activo quando ele passou pelo Benfica, até podia ter surgido a oportunidade. Mas nessa altura ainda andava eu de queixo caído com o trabalho do Bresson. Só o levantava quando me saía um palavrão ou outro de tão inacreditável o instante decisivo.
Mas isso agora não vem ao caso.
Sobre o post que escrevi, atente-se que tive o cuidado de escrever «No jogo mais importante de todos, atirar a toalha ao chão não pode ser opção.», e não «...atirar a toalha ao chão não é opção.»
Pode-se dizer que é apenas preciosismo.
Para mim é mais do que isso e faz toda a diferença.
Não houve qualquer intenção de o julgar.
Aquele post surge, por um lado, pela consternação que me provocou.
Por outro, como expressão da minha posição muito forte sobre o assunto.
Posição essa que vem da certeza de quem já conviveu com a situação perto demais.
E vezes demais.
E é por isso que - mesmo não sendo pessoa de dar conselhos - a quem vier cá ter pela pesquisa de palavras como "suicídio", "suicídio indolor", "formas de suicídio" ou outras, eu reafirmo:
«No jogo mais importante de todos, atirar a toalha ao chão não pode ser opção.»
É por isso que - mesmo não sendo pessoa de dar conselhos - a quem vier cá ter pela pesquisa de palavras como "suicídio", "suicídio indolor", "formas de suicídio" ou outras, eu lembro:
Há quem, de facto, se importe e queira dar a mão.
É agarrá-la, meus amigos.
Com muita força.